Labirintos guardam enigmas dobrados sobre outros. Mal saimos de um labirinto e esquecemos o instante que sentimos o vazio nos interstícios das dobraduras. Centro do labirinto, lugar onde a vista abarca a multiplicidade de avessos.

sábado, outubro 15, 2005

Mãos Atadas (Simone Saback)

Zélia Duncan e Frejat

Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos e depois?

Depois toco meu corpo eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão e você?

Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua

E ninguém vê


Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer

Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder não sei, não sei, não sei querer mais

A qualquer hora é sempre agora chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar

Agora é hora de dizer muito prazer
sorte ou azar e amar

Simplesmente amar você

2 comentários:

Anônimo disse...

Entendo isso. Não refiro-me a esse lance todo de paixão e amor, refiro- me esse impedimento que criamos diante de certas ocasiões.
Creio fielmente que a pior jaula que pode existir, o pior tolhiemnto que podemos sofrer é aquele que nós mesmos construimos, é o tolhimento que nós mesmos provocamos.
Depois eu irei postar um poema que fiz chamado A Jaula. É sobre isso que falo.
beijos

Igor disse...

A verdade é que o amor nos liberta de qualquer jaula, de qualquer prisão... Mas para isso primeiramente devemos amar a nós mesmos, o que é mais sugestivo pois nunca sabemos bem quem nós somos.
É complicado! ah, sabe de uma coisa? ame bastante e viva bastante! :)